PELA ESTRADA, PARA O VILAREJO Passos cansados porém contínuos, um a um, compasso inalterado, o cão já estava acostumado e seguia no mesmo ritmo, chegar o mais brevemente não era uma prioridade, nada de novo era esperado. De repente Diógenes se deparou com um momento de tensão que encerrou com a monotonia nostálgica e relaxante. Dois aldeões agressivamente acossando uma garota, sua política natural seria a de não intervir, chagara à cena naquele momento e não tinha melhor leitura do desencadeara tudo aquilo. Sobretudo considerando tudo o que ele experimentou antes de começar a transitar por aquela estrada. Mas nunca temos certeza de tudo, e costumamos agir conforme o que conseguimos apreender. - Alto lá senhores! O que está acontecendo aqui! Cérbero já rosnava impaciente mas permanecia inerte esperando o desfecho. - Não se intrometa! Ela nós roubou! Gritou um dos homens. - Nada roubei! Peguei um saco de maças deixado exposto, procurei ao redor para saber se pertencia alguém e...